Programa
Mãe Curitibana
O Mãe Curitibana(1, 2) é um programa de saúde pública, implantado em Curitiba em 8 de março de 1999, como uma estratégia de cuidados para mães e bebês para a redução da mortalidade materna e neo-natal.
Foi idealizado pelo médico e secretário da saúde de Curitiba, à época, Luciano Ducci (hoje, deputado federal pelo PSB-Paraná).
O Mãe Curitibana acompanha todas as gestantes vinculadas ao SUS na cidade, desde o momento do exame de gravidez positivo até os 40 dias de vida do bebê. Quando a criança é automaticamente vinculada ao programa de lactente.
O programa oferece pré-natal completo, com sete consultas, em média, e de forma inédita, passou a oferecer, pelo SUS, exames(3) para detecção de doenças como sífilis, toxoplasmose e HIV.
Adotou também protocolo específico para zerar a transmissão vertical do HIV para o bebê, fato que foi alcançado e reconhecido em 2017(4).
Dar segurança às mães é outro foco importante do programa.
Além de exames, pré-natal completo e consultas de acompanhamento, outra inovação que o programa trouxe foi a vinculação prévia da mãe à maternidade.
Além disso, agentes comunitários vinculados às unidades de saúde realizam visitas domiciliares, para acompanhamento da mulher durante toda a gestação.
O Mãe Curitibana foi reconhecido em 2011 pela Organização Pan-americana da Saúde e Organização Mundial de Saúde no Prêmio “Iniciativa Maternidade Segura”.
A premiação foi concedida ao programa por estar alinhado à estratégia da OMS para estimular o cumprimento de quatro dos dez Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, entre 1990 a 2015.
O sucesso do Mãe Curitibana acabou por tornar a estratégia referência em outras cidades. Em São Paulo, foi implantado em março de 2006, com o nome de Mãe Paulistana.
Em 2007, foi implantado no estado do Pernambuco, como programa Mãe Coruja e em 2009 passou a ser política pública de Estado com a Lei nº 13.959, de 15/12/2009.
Em 2007, foi implantado no estado do Pernambuco, como programa Mãe Coruja e em 2009 passou a ser política pública de Estado com a Lei nº 13.959, de 15/12/2009.
Hoje, está presente em 105 municípios pernambucanos, nas 12 Regionais de Saúde do estado, com gestão municipal no Recife e Ipojuca.